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Estreito decreta Estado de Calamidade Econômica, Financeira e Social

Jornal O Portal

Estreito decreta Estado de Calamidade Econômica, Financeira e Social

A Prefeitura de Estreito informou, nesta quinta-feira (30), que decretou Estado de Calamidade Econômica, Financeira e Social Nível III, reconhecendo o impacto profundo do colapso da Ponte Juscelino Kubitschek.
Segundo a prefeitura, o desastre não afetou apenas a infraestrutura, mas também a economia local, causando perdas na arrecadação e dificuldades para comerciantes, trabalhadores e moradores que dependiam da ponte para suas atividades diárias.
Com o decreto de calamidade, é possível ao município:
adotar medidas emergenciais para minimizar os prejuízos e garantir a recuperação;
ter isenção ou redução de impostos municipais, conforme avaliação e necessidade;
criar leis para apoio econômico a comerciantes e empreendedores afetados;
solicitar a criação de linhas de crédito para auxiliar setores impactados;
Reestruturar o orçamento para priorizar saúde, assistência social e recuperação da infraestrutura;
pedir apoio financeiro ao governo estadual e federal para garantir recursos emergenciais.
Queda da ponte causou impactos negativos na economia
Após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), que desabou no dia 22 de dezembro de 2024, a cidade ficou parada, sem movimentação. Com isso, oficinas e diversos estabelecimentos fecharam.
A ponte fazia parte de dois corredores rodoviários importantes: Belém, Brasília e Transamazônica, rotas de escoamento da produção de milho e soja, vinda de estados como Mato Grosso, Pará, Tocantins e Piauí.
Pelo corredor viário passavam, todos os dias, cerca de duas mil carretas, além de ônibus de turismo e veículos pequenos vindos de outros estados. Era uma demanda gigantesca por produtos e serviços que movimentavam a economia. Mas, agora, está tudo parado.
Segundo a Associação Comercial de Estreito, cerca de 70% das empresas da região estão voltadas para atender a demanda do transporte rodoviário.
O prejuízo não é apenas para o comércio, a população que precisa da ponte para trafegar pela BR-226 também está sentindo pesar no bolso. Como é o caso do caminhoneiro , o qual teve que mudar a rota para ir de Tailândia, no Pará, a Recife. Sem a ponte, são 370 quilômetros a mais na viagem.